Slasher Season 3 chegou agora ao Netflix
- Carlus
- 24 de mai. de 2019
- 4 min de leitura

Estreou no Netlflix a 3ªtemporada da série de Terror: Slasher.
Ora nesta como em muitas séries o que faço é ver o primeiro episódio e daí decidir se vou ou não ver o resto da temporada. No final deste artigo vou vos dizer se vou continuar o não a ver.
Uma produção canadiana que nos traz o típico e adorado assassino em série com uma mascara a matar um grupo de pessoas!!
Slasher, como o nome indica, é uma série de “slashers” e por isso as referencias são obras como Scream, Urban Legends, Halloween e muito mais. Ou seja, obras cuja a história centra-se numa pequena comunidade, um assassino a ameaçar a comunidade e a constante busca por descobrir quem é. As diferenças é que está série é muito mais violenta e séria que Scream (muito pouca comédia)
Além disso, em cada temporada somos apresentados com uma nova história, um novo assassino e um novo enigma, não existindo nenhuma ligação entre cada temporada.

Na primeira temporada tivemos uma assassino em forma de cone a assombrar uma pequena vila, e em particular uma jovem. Muito eficaz a gerir o terror, as cenas de mortes, a tensão na personagem principal e, claro, o mistério sobre quem estava por detrás da máscara.

Na segunda, um grupo de jovens quer corrigir os erros do passado (como um I Know what you did last summer) e regressa ao local infiltrado-se num grupo espiritual numa cabana nas montanhas. Ficam isolados pela neve em simultâneo quando um assassino começa a matar cada um. Esta temporada já não era tão eficaz como a primeira. Perdeu-se demasiado nas personagens e nas motivações de cada um para estar na cabana, nos arrependimentos do passado.
A terceira começa por uma festa, tipo universitária, repleta de excessos, em que nos centramos num rapaz bi-sexual que alterna entre álcool, drogas e sexo fortuito com quem está na festa.
Ao regressar a casa, é perseguido e atacado com uma faca uma figura estranha.
Somos apresentados ao assassino desta temporada. Roupas pretas, casaco com capuz e uma máscaras com luzes led. O assassino é apelidade de Druid, e poderá estar conectado com os mitos do Solesticio.

Continuando a perseguição,..O jovem consegue fugir para o seu prédio onde pede auxílio aos vizinhos enquanto é perseguido. Todos recusam abrir a porta. inclusive cruza-se com várias pessoas, todas elas o ignorando. Acaba por ser ainda mais esfaqueado e entretanto atropelado acidentalmente por uma rapariga que estava ao meu mesmo tempo ao telemóvel!

E surge aqui o primeiro de vários outros sinais associado ao que me parece um comportamento moralista escondido que a série parece querer ter sobre o uso de telemóveis e comportamentos sexuais mais desviastes.
Depois da introdução, o episódio 1 começa 1 ano depois destes eventos.
Nos primeiros minutos da sequência inicial somos apresentados às personagens em que se vai centrar a história, quase todos vizinhos do rapaz assassinado no inicio do episódio. E logo percebemos que se está a preparar um cocktail perigoso!! Temos homossexualidade, adultério, racistas, muçulmanos e ninfomaníacos.
E em muitos deles temos o uso de uma app muito parecida com o Tinder.

Destaco uma jovem filha de uma familia muçulmano (Saadia) que está, tal como os seus amigos, nos exames finais, mas ainda vive atormentada por não ter aberto a porta de casa no ano anterior.
Temos também um extremista da White Supremacy, sempre bebado, que se dedica a reunir extremistas via internet. E tem uma filha (Cassidy) que é uma ninfomaniaca, também agarrada ao tinder. Curiosamente o pai dela, zangado com o seu comportamento, estraga o telemovel dela.
Ah, e um deles tem um cafe com produtos gourmet e mto acima do preço.
O nosso assassino surge a um dos adultos que tinha ignorado o rapaz no ano passado. É pleno dia mas não é por isso que ele se poupa. É decapitado sem piedade.
Os telemóveis continuam presentes, quando na cena do crime , os policias tem que lidar com um grupo de espectadores, obcecados por tirar fotos. Inevitavelmente uma foto da cabeça decapitada torna-se viral (A filha sabe da morte do pai pela internet).
Fruto deste crime, Cassidy (filha do extremista) ataca e acusa Saadia. Para depois rapidamente voltar para as suas videochamadas sexy com quem conhece no Tinder (espera aí, ela não tinha o telemóvel partido!), indo fazer isso para a casa de banho, onde aparece o assassino. Ele logo pega em Cassidy e envia a cabeça dela na sanita, que estava repleta de acido sulfúrico!
Ora qual é a minha opinião?
Esta temporada parece voltar ao contexto urbano do serie, que é o seu território natural. Conseguimos perceber bem o que a história nos tem para contar, e, quando chegamos á cenas de mortes, são violentas e impactantes, tal como um fã de Slashers gosta!
Aparentemente vamos ter uma 3ª temporada muito interessante e em linha com o género.
Nota-se ligações ao imaginário do Purge, por detrás do conceito do Solesticio. Tudo indica que é uma noite unica no ano na qual se cometem muitos excessos.
As referencias ao Purge são ainda maiores.
O "druid" usa uma máscara com luzes led, fazendo lembrar as máscaras do Purge, o que me mete medo pois faz me lembrar os druidas do Halloween 4.

Além disso, a vitima de abertura traz com eles uns cornos no cimo da cabeça, tal como outra das máscaras de Purge

Só espero que este piscar de olho aos telemóveis tenha um motivo forte e nos leve para uma série ainda mais interessante, e não para uma cópia fraca do Black Mirror.
Curioso também é ver que pelos duas menos actrizes da 2ªtemporada, regressam para outros papeis agora.
VALE A PENA CONTINUAR DEPOIS DO 1ºEPISÓDIO?
Sim, vale a pena continuar a ver a temporada, principalmente se gostas de filmes "slasher". Cumpre com todos os ingredientes que gostas, e além disso tem melhorias visiveis face às anteriores temporadas, deixando a promessa de que tem algumas surpresas e explicações para mais tarde.
Podes encontrar em breve com uma crítica final da série de TV SLASHER.
Fica tento e subscreve os meus canais.
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